08 novembro, 2008

PERSEGUIÇÃO - (Mediunidade de Transporte parte 2)

No dia seguinte começou o que seria a novela de uma terrível semana. Ao acordar a primeira coisa que vi foi a foto que me mostraram na mesa. Vi essa foto a tarde na hora do banho e as 5 da tarde tive fraqueza, como na mesa no dia anterior.

Liguei para quem me orienta no terreiro, e me foi aconselhado banho de sal grosso, o que fiz prontamente. Trabalhei com o terço da preta velha ao lado para segurar a situação, mas a toda hora me vinha a imagem da foto.

A noite que se seguiu foi de insônia, investida de uma paranóia da piores. As coisas mais terríveis me passaram pela cabeça em relação ao trabalho e justamente sobre o ponto mais instável dele. Levantei num pulo e decidi que o melhor remédio para me livrar da paranóia era o trabalho. Trabalhei como uma louca até que as 11 da manhã consegui, por meio de um telefonema a um colega de trabalho, perceber que grande parte daqueles pensamentos que me perseguiam eram infundados.

No dia seguinte, que já era aquele dia mesmo, posto que não dormi a noite, saí com alguns amigos e estava fraca, abatida por uma angústia estranha. Mais uma noite sem dormir.

Mas no dia seguinte, eu já estava melhor. Pois ter saído com amigos me fez esquecer um pouco a imagem da foto. Porém na quinta-feira tive novamente fraqueza e insônia. Mas desta vez uma insônia estranha.... Cheia de imagens obscuras.... um homem podre corcunda caminhando no escuro sob a luz da lua, um caminho vazio e frio, gelado e úmido....

Logo em seguida, vejo a minha criança. Ela chegou e sentou, pediu as fitas amarela e branca que usa nos cabelos e ao arrumá-los começou a falar: "ele está querendo encostar, não pode não!" Logo em seguida veio a imagem dela me dando passes com duas margaridas brancas.... e durante o passe, veio o nome deste cara corcunda, que era o mesmo da foto. Veio o nome a data de falecimento e causa morte. Vi imagens da atividade que este homem exercia e a forma como morreu. Um tiro na cabeça enquanto trabalhava numa madrugada.

Ele nunca soube quem era o seu assassino e cheio de raiva começou a perambular buscando vingança... Nessa encostava em qualquer um que julgava ser seu carrasco, e ia trocando e esquecendo e trocando e esquecendo, até que ele era já todo raiva e desejo de vingança sem nem mais saber porque (a imagem deformada que vi).

Me levantei e anotei os dados para levar ao centro na sexta que teria gira de EXU. E a criança continuou com os passes de margaridas até que as 11 da manhã peguei no sono....

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